segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Resenha: Quem é você, Alasca? – John Green


A edição de Quem é você, Alasca? que li é da editora Martins Fontes. As folhas são amareladas e a capa eu até que gostei… Mas podiam ter caprichado mais na revisão. Agora os direitos de publicação foram vendidos para a Editora Intrínseca e espero que ela se saia melhor. Os fãs agradecem.
Quem é você, Alasca? - John GreenQuem é você, Alasca? nos oferece a história de Miles, um garoto anti social – e nesse momento acho plausível meu desabafo: desculpem-me os fãs, mas achei o Miles do início do livro um porre! Arrogante e chato mesmo… – que decide que está na hora de ir estudar em um colégio interno.
Miles adora ler biografias. E tem um hobbie interessante – ele coleciona últimas palavras. Ele decora as últimas palavras proferidas pelas personalidades biografadas antes de morrerem. Algumas são bem engraçadas, outras trazem uma reflexão interessante. Mas isso não vem ao caso de Miles, ele deseja conhecer todas que puder.
Uma das biografias que leu traz palavras intensas que fazem com que Miles deseje sair de sua zona de conforto. Ele está cansado de sua vida medíocre e agora procura o seu “grande talvez”. Talvez o colégio interno seja terrível, mas talvez seja a melhor experiência de sua vida. Miles não vai descobrir seu “grande talvez” ficando onde está.
O internato que ele escolheu é o mesmo que seu pai se formou, famoso pelos grandes trotes que pregava. E é assim que Miles arruma suas malas, com o desejo enorme que sua vida se altere e que faça amigos de verdade.
Seu colega de classe é um baixinho invocado… Coronel. E é ele que já no primeiro dia apresenta aquela que vai determinar o ritmo do coração de Miles dali para frente… Alasca.
Nem preciso sugerir que depois que o Coronel e principalmente, a Alasca, passam pela vida de Miles nada ficará como antes, certo? Mas não esperem uma história frívola de paixonites no colegial não… A história toda é tensa, inebriante, apreensiva, e os fôlegos cômicos são totalmente necessários para que a narrativa seja fluída.

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